Embora Felix Magath seja passado no Fulham, uma coluna
publicada na versão online do The Guardian neste sábado nos faz voltar à tona o
tema do ex-técnico dos Cottagers. O jornalista Daniel Taylor publicou algumas
histórias de bastidores do período em que Magath esteve no comando, período
esse que durou de fevereiro a setembro deste ano.
Confira alguns trechos, que vão do ridículo ao absurdo em
algumas linhas:
Brede Hangeland, então capitão do Fulham, foi diagnosticado
com uma ligeira lesão na coxa. O médico do clube, Stephen Lewis, com mais de uma
década de trabalho no esporte de elite, montou um programa de recuperação para
tê-lo apto para o fim de semana. Mas Magath achava que sabia mais. Ele
solicitou que Hangeland repousasse sobre uma mesa de massagem com um pedaço de
queijo cuidadosamente posicionado no local dolorido. O queijo, de acordo com
Magath, tinha efeitos calmantes. Hangeland era um paciente cético e,
curiosamente, Lewis se demitiu meses depois, indo para o Brighton. Hangeland
não podia esperar para deixar o clube e, quando o fez, tornou-se um crítico
ferrenho de Magath.
A lista de jogadores “esquecidos” por Magath tinha como
destaque Bryan Ruiz, Kostas Mitroglou e Fernando Amorebieta. Todos os dias eles
eram deixados fazendo exercícios em separado, enquanto a equipe principal
corria. Maarten Stekelenburg teria sido deixado entre eles até se mudar para o
Monaco. Magath os fechava como se não existissem. Um jogador foi visto
conversando com Stekelenburg e um dos auxiliares do técnico correu para dizer
que aquilo não era permitido.
Talvez nada disso importasse se Magath se mostrasse um
brilhante estrategista ou motivador. No entanto, foi ele quem colocou Dan Burn,
um zagueiro de 1,96m, como lateral-direito na derrota para o Stoke City por 4 a
1, que rebaixou o Fulham. Burn descobriu sua nova posição no dia do jogo e o
testemunho de Oussama Aissadi, do Stoke, foi sintomático ao fim da partida: “Eu
me senti muito triste por ele. Ele era um cara legal. Me pediu para trocar de
lado, não conseguia mais jogar contra mim”. Depois do jogo, Burn apontou para
Magath que nunca havia sido lateral e acabou também “escanteado” (embora depois
tenha sido trazido de volta).
Quanto aos métodos de treino de Magath, as histórias são
alarmantes. Depois de uma derrota, o alemão cancelou o dia de folga e trouxe
todos os atletas a treinarem duro por 90 minutos. Houve até três sessões em um
dia, pur
Uma das histórias conta que Magath chamou alguns jogadores
em seu escritório e, em seguida, apenas ficou olhando para eles por dois ou
três minutos, sem dizer nada. Outra vem já desta temporada. Dois jovens
jogadores se atrasaram pro treinamento e Magath impôs uma dura multa, que levou
a uma reunião dos atletas mais experientes para decidir como enfrentá-lo.
Eventualmente, o capitão Scott Parker foi vê-lo e argumentou
que o valor imposto era muito alto, especialmente se tratando de jovens com
salários baixos. “Eles precisam aprender uma lição”, foi a resposta do técnico.
Parker acabou pagando as multas. A teoria é que Magath trouxe tantos jovens da
categoria de base porque eles seriam mais acessíveis a seguir ordens e
propensos a cair no estilo linha dura do manager.
Confira a matéria completa aqui.
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