Fãs presentes na Alemanha
Enfim, chegamos. A um ano (e um dia, graças aos problemas do Blogger) atrás, o Fulham chegava à decisão da Liga Europa, após uma campanha surpreendente e inesperada. Infelizmente, final desta história acabou não sendo como os fãs cottagers na Nordbank Arena, em Hamburgo, esperavam. Mesmo assim, a derrota para o Atlético de Madrid na prorrogação não mancha a história que o time londrino fez. Chegamos, então, ao último post deste especial que relembra a trajetória dos Whites.

Zamora, Hangeland, Schwarzer, Hughes, Gera e Etuhu; Davies, Murphy, Duff, Konchesky e Baird

No dia 12 de maio de 2010, o Fulham vivia a expectativa da primeira final européia de sua história. Era um dia incomum e diferente para os cottagers em todo o mundo. Atire a primeira pedra aquele torcedor dos Whites que nunca sonhou em ver o time decidindo um título europeu. Por aqui, ainda não tínhamos este blog (que foi criado alguns meses depois), mas havia uma grande ansiedade e um certo nervosismo na comunidade brasileira do Fulham no Orkut, onde todos esperavam pelo grande dia e até quem sabe por um improvável título inédito.

Duff teve atuação apagada em Hamburgo


Roy Hodgson resolveu tirar o ganês John Pantsil do time titular de forma surpreendente. Em seu lugar, entrou Chris Baird, contestado e irregular jogador norte-irlandês remanescente do time cottager de 2007. Além disso, outra novidade foi Clint Dempsey no banco, preterido por Simon Davies. No Atlético, destaque para a perigosa dupla de ataque formada por Aguero e Forlán.

O Fulham começou bem a partida; jogando de igual pra igual com o Atlético de Madrid, com Zamora infernizando a vida do zagueiro Luís Perea e em nenhum momento se mostrando acuado no campo de defesa. Os cottagers faziam um bom primeiro tempo, quando aos 32 minutos o uruguaio Diego Forlán, em lance duvidoso, abriu o placar da final em Hamburgo.

Davies pegou bem e empatou o jogo
O time cottager, porém, não se abateu com o gol sofrido e aos 37 minutos numa bela jogada de Zoltan Gera, Simon Davies acertou um belo chute da entrada da pequena área, sem chances para o jovem goleiro David De Gea. Ao final da primeira etapa o jogo terminou com o placar de 1 a 1.

Para mim, não houve lance duvidoso no gol de Forlán. Houve sim impedimento. Seguindo... Para o segundo tempo, sem alterações por parte do Fulham. Pelo menos nos jogadores, porque na tática o time recuou de vez e ficou apenas esperando possíveis - e raros - contragolpes.


Dempsey combatendo Forlán

Aos 10 minutos, os Cottagers tiveram uma baixa importante: Bobby Zamora, que já vinha com problemas no tendão de Aquiles e era dúvida, não aguentou e foi substituído por Dempsey. O jogo foi se arrastando, com ambas as equipes longe dos gols adversários. Desse jeito, a ida para a prorrogação foi óbvia.

Antes disso, Hodgson colocara o experiente atacante Erik Nevland para tentar sair um pouco da defesa. Apesar disso, o cansaço acabou prevalecendo e o Fulham seguiu tentando segurar os espanhóis. E esteve muito perto de conseguir. Faltando quatro minutos para o fim do jogo, Aguero foi à linha de fundo e cruzou; Forlán, mesmo atrapalhado, superou Hangeland e desviou de Schwarzer: 2 a 1. 

Decepção cottager ao fim do confronto


Não houve tempo para reação. Os Whites eram vice-campeões da Liga Europa. Apesar disso, não há como reclamar daquela campanha, que começou de forma despretensiosa na Lituânia e chegou com grande ânimo para a final na Alemanha. E, mesmo com a perda do título, essa é uma história que orgulhará para sempre os fãs da equipe mais antiga de Londres.
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Atletico Madrid 2-1 Fulham - Europa League final... por pakokelso2010

Um comentário:

  1. Ainda lembro do que senti com o gol do Forlan na prorrogação. :(
    Mas enfim, foi um jogo épico. Memoravel!
    Espero que na proxima temporada consigamos voltar a disputar uma competição européia.

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