No começo do último mês de outubro, foi lançado aqui pelos lados tupiniquins o jogo Fifa 16. E eu, Jeferson Olsson, responsável por essa matéria, como torcedor White não via a hora de colocar as mãos no game, jogar com o Fulham e matar a curiosidade de como o time estaria nessa nova versão.

Afinal, convenhamos, o time montado por Felix Magath na temporada passada, se não animava nem ao mais fanático torcedor na vida real, imagina no videogame? Já para esse ano, bons nomes chegaram a Craven Cottage. Mas, se na atual temporada o time não consegue empolgar seu torcedor, no mundo virtual a experiência foi satisfatória.

FACES REAIS E ESTÁDIO

Infelizmente os jogadores dos times que disputam a Championship não possuem as faces reais dentro do jogo. As exceções são QPR, Burnley e Hull City, que na temporada passada disputaram a Premier League, ano em que a EA inseriu as faces reais dos jogadores e a inserção dos estádios licenciados, e possuem alguns jogadores com seus rostos fielmente representados.
Únicos jogadores que tiveram seus rostos parecidos
No Fulham, apenas três jogadores têm seus rostos parecidos com seus representantes da vida real: Scott Parker, Jazz Richards e Luke Garbutt, sendo os dois últimos porque estiveram no Swansea e Everton, respectivamente, no começo da temporada passada.
No mais, todos os demais rostos são genéricos e em sua grande maioria nada parecidos.

Pode até ser compreensível, mas não deixa de ser no mínimo estranho a câmera se aproximar de um determinado jogador e ele não se parecer em nada com a realidade. Tudo bem que a Championship não tem o apelo de uma Premier League, portanto os rostos não precisavam serem totalmente idênticos, mas a EA poderia dar uma caprichada e ter deixado os jogadores ao menos um pouco semelhantes.

Tom Cairney e Ross McCormack. Parecidos?
Os estádios também não são licenciados, com exceção novamente das três equipes citadas acima e que na temporada passada ainda estavam na elite do futebol inglês. Para os outros times, o mais próximo da realidade que podemos deixar é renomear algum dos estádios padrões oferecidos pelo jogo.

OVERALL

Nesse quesito o grande destaque do time, assim como também foi na versão anterior, continua sendo o meia Scott Parker. O camisa 8, apesar da idade, aumentou em um ponto sua média, tornando-o assim um dos grandes nomes do time dentro do jogo e entre os clubes que disputam a Championship.

Parker é o jogador com melhor overall do elenco. Bettinelli merecia melhor nota.
Por outro lado, quem decepcionou foi o goleiro Marcus Bettinelli. Apesar de ser o arqueiro titular e ter sido um dos grandes (e poucos) destaques do time na temporada passada, tendo inclusive seu nome ligado ao Chelsea nessa última janela de transferências, Bettinelli teve um aumento pouco expressivo em suas características e acabou ficando abaixo do seu colega de posição Andy Lonergan, com 66 de overall - contra 71 de seu companheiro de posição.

Praticamente todos os reforços que chegaram ao clube nessa última janela de transferências tiveram um aumento no seu overall. Nesse ponto, o grande destaque é o zagueiro Richard Stearman, que teve um aumento considerável na sua nota geral. Agora no Fulham o jogador está com 74, enquanto no Wolves estava com 70, o que o deixa como um dos jogadores com as melhores notas do elenco.


Stearman teve um aumento considerável em sua nota geral
A ESCOLHA DO EDITOR

Primeiramente tentei jogar com o time da forma como vinha sendo montado nos últimos jogos pelo até então técnico Kit Symons, mas não consegui me adaptar. Um dos principais problemas foi o fato de não ter um volante "cão de guarda" à frente da defesa. Portanto, jogar com Jamie O'Hara, Ben Pringle, Ryan Tunnicliffe e Tom Cairney no meio-campo não foi muito agradável.

Após algumas partidas, mudanças na formação tática e nos titulares, segue abaixo o time ao qual melhor me adaptei durante a jogatina. Vale ressaltar que isso não quer dizer que esse time montado seja o Fulham perfeito no Fifa 16, e sim que trata-se apenas do time com o qual eu melhor consegui jogar durantes os testes.  




Andrew Lonergan: ao menos no videogame, Lonergan acabou sendo melhor opção para defender a meta. Assim como na vida real, o goleiro passou muita segurança, realizando boas defesas e com boas saídas do gol.

Jazz Richards: é um jogador equilibrado, sendo um bom marcador e suas subidas ao ataque pelo lado direito são de grande ajuda, sendo por muitas vezes a válvula de escape do time por aquele lado do campo.

Richard Stearman: bom zagueiro tanto dentro quanto fora da área. Seu ponto forte são os carrinhos e as interceptações. A raça demonstrada na vida real, que nós torcedores do Fulham estamos conhecendo, também está presente no jogo.

Tim Ream: zagueiro muito técnico, que pelo fato de também poder atuar como lateral-esquerdo, passa muita segurança por esse lado da defesa. Tem uma boa impulsão, sendo uma de suas forças a bola aérea, tanto defensivamente quanto ofensivamente falando.

Luke Garbutt: não é um ótimo marcador, mas tem bom toque de bola e bons cruzamentos saem dos seus pés quando sobe ao ataque. Apesar de jovem, é um bom lateral e boa opção para o “Modo Carreira”.

Scott Parker: Mesmo com 34 anos (dentro do jogo), continua atuando com muita classe. É o cão de guarda da defesa com seu bom poder de marcação. Além disso, faz a ligação do setor defensivo e ataque com muita qualidade.

Jamie O’Hara: não tem o destaque como vem tendo na vida real, mas sua forma de jogar encaixou bem no time. Além de ajudar na marcação, consegue distribuir bem o jogo, desafogando por muitas vezes o meio-campo.

Alexander Kačaniklić: tem na velocidade sua principal característica. Jogador leve, tem boa facilidade pra driblar. Não ajuda tanto na marcação, mas sua velocidade é de grande valia com o time partindo em contra-ataque por exemplo.

Tom Cairney: é o maestro, fazendo jus à camisa 10 que escolheu utilizar. Sempre aparece como opção para receber a bola e tem muita facilidade em deixar um companheiro na cara do gol. Infelizmente seu bom poder de finalização na vida real não está presente no jogo.

Ross McCormack: é a referência no ataque Cottager, desempenhando o mesmo papel que na vida real. Tem um bom poder de finalização, sendo uma ótima opção para finalizações de fora da área. Seu senso de posicionamento também merece destaque.

Moussa Dembélé: a força, principal característica do jovem atacante, está presente no jogo. Ou seja, bate de frente com os zagueiros em disputas corpo-a-corpo. Além disso, Dembélé também tem a velocidade como trunfo.

Abaixo temos todos os outros jogadores que compõe o elenco do Fulham dentro do jogo. Não conhece algum dos novos jogadores que chegaram pra essa temporada? Fizemos um especial sobre todos os reforços ao final da janela de transferências. Confere aí!


DICAS RÁPIDAS

  • Ryan Fredericks: precisa de velocidade? É onde Fredericks se destaca, sendo o mais rápido do time.
  • Shaun Hutchinson: zagueiro forte, é uma boa opção para a defesa.
  • Ben Pringle: jogador de bastante fôlego, útil pra ajudar na defesa e apoiar o ataque;
  • Matt Smith: atacante de área, faz bem o pivô e pode ser de grande valia na bola aérea;
  • Bons nomes para o modo carreira: Tom Cairney, Moussa Dembélé, Luke Garbutt, Emerson Hyndman, Lasse Vigen Christensen, George Williams e Cauley Woodrow.
Fãs Cottagers, estão insatisfeitos com o time nessa temporada? Então podem começar tranquilamente um “save” no Modo Carreira comandando o Fulham. Com certeza será um desafio muito legal e, se na vida real o único sentimento que estamos sentindo nas últimas temporadas é de decepção, ao menos no videogame temos a chance de levar a equipe a grandes conquistas e enriquecer a história do clube.

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