Bryan Ruiz quebrou o silêncio. Com o fim da janela europeia de transferências, o meia costarriquenho acabou mesmo permanecendo no Fulham, o que não era esperado dado o alto número de especulações envolvendo seu nome. Sem jogar pelos Whites desde 28 de dezembro, nos trágicos 6 a 0 em Hull, o jogador divulgou hoje uma entrevista em seu site oficial e nós agora apresentamos um resumo de suas palavras.

Após o fim do período de transferências na Europa, você permanece no Fulham. Como analisa esta situação?
Tem sido um mês difícil, porque havia outras opções que surgiram, mas no final não houve acordo com o Fulham. É um pouco difícil, porque sentia que havia completado um ciclo e queria um novo desafio em minha carreira, mas não aconteceu. Ainda tenho contrato com o Fulham e tenho de cumpri-lo.

Esta decisão afeta a sua carreira, o seu nível futebolístico?
Nos últimos três anos eu me sinto no melhor momento, especialmente muito confiante após a Copa do Mundo. Tinha a pretensão de um desafio novo na minha carreira, mas infelizmente a parte econômica não fechou com os clubes envolvidos com o Fulham. É um pouco frustrante, mas tenho 29 anos, ainda tenho muito pela frente, vou continuar lutando e esperar uma oportunidade.

Como você encarou este período de negociações?
Foi cansativo, tanto na questão política quanto na técnica. Mas mesmo assim tive a chance de seguir treinando com a equipe.

Se sente desmotivado por esta situação?
Eu sou uma pessoa que gosta de desafios e me dou por vencido. É certo, não esperava ficar mais um ano, mas agora se apresenta um novo desafio que é ajudar a equipe na Championship. Me sinto bem fisicamente, motivado após a Copa. Esperava mais, mas não aconteceu.

Por sua experiência será referência no Fulham.
Agora é ajudar naquilo que posso. O começo foi difícil, cinco jogos sem vitórias. É uma competição difícil, vou tentar contribuir com experiência e vontade.

O que representa jogar na Championship após atuar em outras ligas?
Não é uma competição fácil, é verdade que é segunda divisão, mas se compara com a elite de países de bom nível. Em jogos de copas nacionais, muitas equipes de segunda e terceira divisões eliminaram clubes da primeira.

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