Dempsey em uma de suas primeiras aparições na seleção
Nesta semana, o americano e estrela white Clint "Deuce" Dempsey falou para o site Goal.com sobre o começo de sua carreira e a transição da faculdade para o futebol profissional, que ocorre cada vez mais cedo com os atletas americanos. Você confere, na íntegra, as palavras do camisa 23 do Fulham, que vem encantando os fãs cottagers desde 2007.
Minha mãe me colocou em todos os esportes possíveis para me ajudar a desenvolver habilidades. Eu tive sorte, houve um campeonato recreativo em Nacogdoches e aí tudo começou para mim. Eu não estava em um clube de futebol até a quinta série, quando tinha uns 10 anos. Alguém disse ao meu irmão sobre o time de futebol e como poderia usar isto para obter uma bolsa de estudos.

Meu irmão mais velho começou a jogar um pouco tarde, então ele não teve tanto tempo quanto os outros. Saber disso, enquanto eu era jovem, colocou-me em uma boa posição para realizar meu objetivo de jogar na faculdade.
Deuce em ação pelo New England Revolution

Quando cheguei ao meu primeiro clube, tomei a decisão de que ia exclusivamente jogar futebol. Isto porque eram três horas para cada sessão de treinos e três horas para chegar em casa, e custava muito dinheiro e tempo. Eu tive de considerar tudo e ver o quão longe eu poderia ir.

As coisas estão muito diferentes agora quanto ao desenvolvimento de jogadores com as academias nos Estados Unidos. O novo sistema é bom porque quando se está jogando no melhor ambiente possível, com os melhores jogadores, vai sempre levar cada um a tentar ser o melhor. Os jogadores agora estão em uma posição onde eles podem ir direto das academias para os profissionais, e se isso não der certo ainda podem ir para a faculdade.

A coisa boa para os jogadores americanos no novo sistema é que os caras estão vindo para os profissionais mais jovens. Quanto mais cedo você vai para o profissional, mais tempo tem para se desenvolver neste nível. Deixei a faculdade aos 20 e completei 21 quando estava em meu ano de estreia no profissional. Realmente é um começo atrasado para jogadores de futebol profissionais.

Hoje, quanto mais cedo você entrar no círculo profissional, mais tempo terá para causar impacto.  É o que estamos começando a ver nos EUA com jogadores como Juan Agudelo e Break Shea, que tiveram um início muito jovens e já estão na seleção nacional. Vamos ver até onde podem ir e espero que o futuro traga boas coisas a eles e ao esporte na América.

Fotos: Fulham e Bleacherreport

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